fechar× Ligue-nos 284 602 163

Matrimónio

São Paulo diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja […] É grande este mistério, que eu refiro a Cristo e à Igreja” (Ef 55, 25.32).

A aliança matrimonial, pelo qual um homem e uma mulher constituem entre si uma comunidade íntima da vida e de amor, foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo Criador. Pela sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e educação dos filhos. Entre os baptizados, foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de sacramento.

O sacramento do Matrimónio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho para a vida eterna.

O Matrimónio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer na vontade de se darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.

Uma vez que o Matrimónio estabelece os cônjuges num estado público de vida na Igreja, é conveniente que a sua celebração seja pública, integrada numa celebração litúrgica, perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos fiéis.

A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimónio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimónio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu “dom mais excelente”, o filho.

O novo casamento dos divorciados, em vida do conjugue legítimo, é contrário ao desígnio e à Lei de Deus ensinados por Cristo. Eles não ficam separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão eucarística. Viverão a sua vida cristã sobretudo educando os seus filhos na fé.

O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que a casa de família se chama, com razão, “Igreja doméstica”, replica uhren deutschland legal comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã.

 

(Fonte: Catecismo da Igreja Católica, Nº 1659 a 1666)